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The Last of Us Part 3 - Vol. 15 - As Bestas



THE LAST OF US

PARTE III

FANFIC

AVISOS E DIREITOS AUTORAIS


Esta é uma obra feita por fã e sem fins lucrativos.

Todos os direitos da marca THE LAST OF US são pertencentes à Naughty Dog.

Qualquer um pode ler esta obra de forma gratuita. Porém a detenção dos textos para divulgação desta fanfic é de única e exclusiva autoria do Autor (Kevin de Almeida Barbosa) nas seguintes plataformas:



Qualquer um que disponibilizar os textos em plataformas físicas ou digitais, assim como divulgar o conteúdo em qualquer forma, seja via vídeo, áudio ou imagem, estará violando os direitos autorais e estará sujeito às penalidades.

Se é de seu interesse publicar a obra em seu site, contar sua história em canal de youtube, podcast ou outro meio que ignore as plataformas oficiais, favor entrar em contato no e-mail ou instagram para seguir as devidas instruções:

escritorkevindealmeida@gmail.com

@thelastofus.part3


Esta obra levou dois anos para ficar pronta. Muito tempo, trabalho, esforço, estudos e gastos (revisão, edição, capa, divulgação) foram investidos para que pudesse chegar até você de forma gratuita.

Peço que respeitem o trabalho, NÃO divulguem de forma irregular e incentivem esta iniciativa.

Se gostou do trabalho e quer ajudar em sua continuidade, divulgue os links das plataformas oficiais, comente e engaje nas redes sociais e plataformas oficiais, indique para algum(a) amigo(a) que gostará da leitura ou entre em contato no e-mail:


escritorkevindealmeida@gmail.com


Comentários tóxicos, xingamentos e palavras de baixo calão usadas com cunho ofensivo não serão tolerados. A obra tem como intuito entreter, divertir e aproximar os amantes de THE LAST OF US.

Está é uma obra de ficção. Os fatos aqui narrados são produtos da imaginação. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, locais, fatos e situações do cotidiano deve ser considerada mera coincidência

Agradeço a compreensão e respeito de todos e desejo uma excelente leitura.


Autor: Kevin de Almeida Barbosa — Instagram: @escritorkevindealmeida

Capa: Rafael Cardoso — Instagram: @r.c.dossantos

Revisão: Beatriz CastroInstagram: @beatrizcastrobooks


PS- Infelizmente estou DESEMPREGADO. Quer ajudar/incentivar o desenvolvimento desta obra? Faça um pix de qualquer valor pro e-mail escritorkevindealmeida@gmail.com e já me ajudará muito a manter este projeto em andamento. Obrigado de coração e boa leitura!



Vol. 15

As Bestas




Um vazio enorme tomou conta de Ellie. Sentia seu corpo cair infinitamente em escuridão e vazio. Seus braços e pernas já não se mexiam mais. Seu olhar, mesmo em direção aos infectados enjaulados, estava distantes, perdido em seus pensamentos.

“Jackson inteira... Todos os habitantes... Tommy... Maria... Todos... Infectados... É tudo minha culpa”. Lágrimas escorriam de seu rosto pálido e gélido, que não demonstrava emoção. É como se a alma de Ellie tivesse sido sugada e a carcaça que chamava de corpo ficasse lá desabitada.

— Aaaahhh mas que decepção! — exclamou a voz de Víbora ainda pelo microfone, mas agora sem gritar. — Derrotada assim tão fácil?! Nem acredito que meus homens a chamaram de Besta Ruiva. Eram um bando de frouxos mesmo. Bom... Ainda bem que nunca foi meu plano realmente soltar sua cidade infectada em cima de você. Seria broxante demais te ver morrer sem lutar depois de todo esforço que tive. Seria um desrespeito com sua anfitriã.

“Perdi o Joel... A Riley... O Jesse... E agora Jackson...” O abismo corroía o coração de Ellie a cada pensamento. Uma dor tão intensa que derretia qualquer esperança dentro de si. Estava tão afundada em seus pensamentos que mal ouvia Víbora.

Abby havia retornado. Via a situação toda, mas manteve-se escondida. Procurava Lev antes de tomar alguma ação. Já Lev escalara a estrutura de metal do ginásio e estava perto do teto. Procurava uma boa posição para cravar uma flecha no peito de Víbora, que estava protegida dentro da sala de apresentação do ginásio.

— Nãaaao! Estamos só começando. Nós vamos nos divertir muito ainda, igual eu me diverti com seus amigos — afirmou a voz irônica de prazer de Víbora.

Ao escutar isso, uma chama flamejou dentro de Ellie. Um ódio mortal direcionado à Víbora. Ela havia matado sua cidade e agora teria que pagar, mesmo que fosse a última coisa que Ellie fizesse.


——— Pág 1 ———


— É TUDO CULPA SUA, MALDITA! — vociferou Ellie. Não tinha arma de longa distância, mas isso não a impediu de sacar sua pistola e atirar de longe contra Víbora num ato raivoso e inconsciente.

O vidro da sala de apresentações estourou em estilhaços e a silhueta sumiu. Víbora agachou-se, tomando cobertura, e falou no microfone.

— Agora sim, caralho! Me prometeram uma Besta e é isso que eu quero!

Abby correu para as arquibancadas. Mantinha a furtividade, sabia que isso poderia ser a diferença entre matar ou ser morta por Víbora. Lev perdera a visão de Víbora, com ela agachada, era impossível acertar-lhe uma flecha.

Víbora mexeu nos painéis e ascendeu todos os holofotes direcionados no centro da quadra, cegando Ellie.

— Vamos, garota, me mostra o que você tem!

— EU VOU TE MATAR, SUA FILHA DA PUTA! — Ellie estava fora de si. Enfiou as mãos na mala e parecia preparar algo.

Lev havia conseguido uma boa localização. Estava nas ferragens a alguns metros da sala de apresentações e a muitos metros do chão. Uma queda seria fatal. Ele tinha visão de Víbora e preparara sua flecha.

Um barulho forte de porta abrindo ecoou no ginásio, seguido por dezenas de passos. Em alguns segundos, o ginásio estava tomado por Cascavéis com armas variadas apontando para Ellie.

— Tira as mãos da mala! — gritou um capanga.

— Abaixa as mãos agora! — berrou outra e muitos outros gritavam coisas parecidas.

Abby se escondeu, sabia que não tinha como lutar com tantos deles apontando armas para Ellie. Um tiro bem dado e a cura pra humanidade já era. Lev segurou sua flecha. Ele tinha visão e sabia que poderia matar Víbora, mas se o vissem lá em cima, ele seria facilmente alvejado de tiros. Além do que, com a morte de Víbora, a morte de Ellie também seria garantida. Não tinha o que Abby e Lev pudessem fazer ali para tirar Ellie com vida. Haviam perdido.

Víbora saiu da sala de apresentações e começou a descer a arquibancada lentamente.


——— Pág 2 ———


— Olhe bem pra eles, garota. São a família e amigos daqueles que você trucidou em Santa Barbara. O pai de Ashiley, a irmã de Arthur, o esposo de Roney, o filho de Wanda. Todos querem te matar com as próprias mãos, mas a única coisa que os impede de te matar agora é a minha ordem. Então é melhor não provocá-los, porqu....

Ellie tirou uma das mãos da mochila e jogou algo na multidão. Uma lata com tesouras, pregos e pólvora que, ao bater em um deles, explodiu estilhaços matando pelo menos uns cinco. Virou-se e jogou outra em direção a Víbora, que já tinha sacado sua escopeta e atirou explodindo a bomba. Ainda assim foi atingida por estilhaços que cortaram parte de seu braço, derrubando-a na arquibancada.

Abby e Lev estavam chocados com o ataque suicida de Ellie, mas antes que pudessem fazer algo, ouviram o abrir fogo. Tiros alvejaram Ellie na coxa, na cintura e no ombro. Ela caiu e derrubou sua mochila.

— CESSAR FOGO! — gritou Víbora, andando rapidamente em direção a Ellie.

— ELA EXPLODIU A LUNA! — uma garota gritou para Víbora, carregou seu rifle e mirou na cabeça de Ellie.

BLAMMMM!!! A cabeça explodiu em sangue e milhões de pedaços de crânio e cérebro. O corpo decapitado da garota que apontava sua arma para Ellie, desmoronou pesado no chão.

— Mais alguém quer tentar a sorte? — questionou Víbora, ainda com a escopeta apontada para seus próprios capangas. Ninguém ousou sequer se mover. — Foi o que eu pensei! — Virou-se para Ellie, que estava sangrando no chão. — Ela é minha! — Desmaiou Ellie com uma coronhada na cabeça.

Abby e Lev assistiram à cena sem poder fazer nada. Lev descia das ferragens com cuidado para não cair ou alertar os inimigos. Abby continuava escondida observando de longe. Víbora ordenou que alguns capangas carregassem Ellie e outros limpassem a bagunça dos corpos. Em poucos minutos, Víbora e os capangas partiram, restando apenas três soldados na quadra. Lev havia descido novamente à arquibancada. Abby o viu de longe e ficou acenando com cuidado até que o garoto a visse. Por sorte, o garoto a notou e, com sinal de mãos, avisou para pegarem os capangas. Cada um de um lado cercaram furtivamente os inimigos que estavam recolhendo o armamento e os corpos. Abby deu um sinal para Lev que atirou uma flecha metálica mirando de atravessado a dois capangas. Como havia planejado, a flecha atravessou o peito do primeiro, matando-o, e cravou na perna do segundo, que caiu grunhindo. Antes que o terceiro pudesse reagir, Abby atirou em suas costas.


——— Pág 3 ———


— PARADOS! MÃOS ONDE EU POSSA VER! — advertiu Abby aos dois inimigos feridos, e eles obedeceram.

— E agora, o que a gente faz? — perguntou Lev, saindo do esconderijo, apontando outra flecha para os inimigos.

— Relaxa, a gente dá um jeito. — Abby olhou para o garoto, sua expressão não transmitia confiança. — Você, pra onde levaram a garota? — perguntou para o capanga que acabara de balear nas costas. Era um garoto, aproximadamente da idade de Lev. Cabelos loiros, cara assustada e dolorida pelo ferimento que esguichava sangue.

— Eu... Eu não sei.

— Não brinca comigo, moleque! — Abby o encarou, apontando a arma para seu rosto.

— Ei... Eu lembro de você. É a garota do acampamento, né? A que fugiu duas vezes — disse o capanga com a flecha metálica cravada na perna. Um homem mais velho, de barba com fios negros e grisalhos, um pouco acima do peso.

— Onde a garota? — Abby virou a arma para o rosto do homem mais velho.

— Cadê o restante dos seus amigos? O seu namorado, aquele que ficou maneta. — Riu em deboche.

— Eu não pra brincadeira, caralho! — A lembrança de Stiven mexeu com ela.

— Nem a Víbora. Você já viu o que acontece com quem fica no caminho dela. Quando ela achar vocês, vai se divertir desmembrando aquele garoto na sua frente. — Cuspiu na direção de Lev.

Uma fúria estremeceu os músculos de Abby. Ela arrancou a flecha da perna do homem, que gritou com a ação inesperada e, em seguida, acertou um murro quebrando o que um dia ele chamou de nariz. Então, pegou uma perna do homem e colocou em cima de sua outra perna, com os joelhos sobrepostos. Com bastante violência, empalou os dois joelhos com a flecha metálica. O homem gritou e se debateu desesperadamente.


——— Pág 4 ———


— Eu não tenho tempo pra babaquice. — Abby pegou o homem pelo pescoço, o arrastou até a grade de infectados e o levantou.

O homem estava sufocando com o aperto da mão de Abby, não conseguia ficar em pé, seus joelhos empalados doíam tanto que sentia choques em sua coluna por nervos perfurados. Segurava no braço de Abby, tentando se manter em pé e liberar sua respiração ao mesmo tempo.

— Você tem cinco segundos pra me dizer pra onde levaram Ellie, antes que os infectados te devorem pela grade — falou, batendo as costas do homem no metal. O barulho atiçou os infectados de dentro da jaula, que correram para o banquete.

MALUCA?! ME TIRA DAQUI! EU NÃO SEI! NINGUÉM SABE! ME TIRA! RÁPIDO! AHHRRGGG... AHHHHH!!!!

Os infectados pegaram o homem lançando seus braços por entre as grades. Várias mãos o segurando contra as barras metálicas, impedindo-o de cair, e várias cabeças o mastigando da forma que conseguiam, esgueirando seus rostos pelos espaços entre o metal. O homem gritou e agonizou sendo comido vivo. Abby se virou para o garoto baleado e andou em sua direção em silêncio, apenas o encarando com o rosto fechado.

O garoto aterrorizado engatinhava desajeitado para trás, sem perder contato visual com Abby.

— EU NÃO SEI! EU JURO! VÍBORA NÃO DISSE PRA NINGUÉM! NÃO ME DÁ PRAQUELAS CRIATURAS PELO AMOR DE DEUS!

— Eu acredito em você — disse Abby, apontando a arma para a cabeça dele.

— NÃO! OS REFÉNS! EU SEI ONDE ELES ESTÃO! — O garoto chorava enquanto cobria seu rosto com seus braços, tentando inutilmente se defender do tiro que o aguardava.

— O que disse?

— Os re... reféns! Víbora manteve poucos vivos pra interrogar e escravizar. Eu juro! Estão no estábulo a poucos metros ao sul daqui.

— Mais alguma coisa? — Abby puxou o ferrolho da arma e apontou pra testa do garoto.


——— Pág 5 ———


— O que você fazendo, Abby?! Ele já disse! — Lev interveio. Já vira Abby fazer atrocidades, mas o lance de empalar os joelhos e dar o capanga de comida para os infectados o assustou.

— Se o deixarmos vivo, ele pode alertar alguém.

— Eu odeio a Víbora! Eu não queria trabalhar pra ela, mas era isso ou ser morto. E a garota que ela acabou de explodir a cabeça era minha melhor amiga. Eu quero que ela se foda.

Abby ainda apontava a arma para o garoto, mas não puxou o gatilho. O encarou por alguns segundos até que Lev insistiu que baixasse a arma e assim ela o fez.

— Temos que ajudar ele — falou Lev.

— Eu acertei algum órgão dele, não vai durar muito. — Virou-se de costas e caminhou até a saída. — Sinto muito, garoto.

Lev andou até o garoto, pôs a mão nas costas da mão dele e o encarou nos olhos por um instante. Então, pegou algo de sua mochila e o entregou.

— Lev! Vamos logo! — Abby o apressou.

Lev encarou o garoto uma última vez, se levantou e seguiu seu caminho.




Víbora vence mais uma vez. Com a captura de Ellie a jornada fica ainda mais desesperadora. Mas nem tudo está perdido. Abby e Lev estão indo em busca dos sobreviventes de Jackson. Quais suas teorias para o próximo capítulo? O que será de Ellie? Deixem nos comentários o que acharam e deixa aquele like na pagina inicial pra fortalecer =D

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