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The Last of Us Part 3 - Vol. 14 - Ginásio

  • Foto do escritor: Kevin de Almeida
    Kevin de Almeida
  • 2 de dez. de 2021
  • 9 min de leitura



THE LAST OF US

PARTE III

FANFIC


AVISOS E DIREITOS AUTORAIS


Esta é uma obra feita por fã e sem fins lucrativos.

Todos os direitos da marca THE LAST OF US são pertencentes à Naughty Dog.

Qualquer um pode ler esta obra de forma gratuita. Porém a detenção dos textos para divulgação desta fanfic é de única e exclusiva autoria do Autor (Kevin de Almeida Barbosa) nas seguintes plataformas:



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@thelastofus.part3


Esta obra levou dois anos para ficar pronta. Muito tempo, trabalho, esforço, estudos e gastos (revisão, edição, capa, divulgação) foram investidos para que pudesse chegar até você de forma gratuita.

Peço que respeitem o trabalho, NÃO divulguem de forma irregular e incentivem esta iniciativa.

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escritorkevindealmeida@gmail.com


Comentários tóxicos, xingamentos e palavras de baixo calão usadas com cunho ofensivo não serão tolerados. A obra tem como intuito entreter, divertir e aproximar os amantes de THE LAST OF US.

Está é uma obra de ficção. Os fatos aqui narrados são produtos da imaginação. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, locais, fatos e situações do cotidiano deve ser considerada mera coincidência

Agradeço a compreensão e respeito de todos e desejo uma excelente leitura.


Autor: Kevin de Almeida Barbosa — Instagram: @escritorkevindealmeida

Capa: Rafael Cardoso — Instagram: @r.c.dossantos

Revisão: Beatriz CastroInstagram: @beatrizcastrobooks


PS- Infelizmente estou DESEMPREGADO. Quer ajudar/incentivar o desenvolvimento desta obra? Faça um pix de qualquer valor pro e-mail escritorkevindealmeida@gmail.com e já me ajudará muito a manter este projeto em andamento. Obrigado de coração e boa leitura!


Vol. 14 GINÁSIO


— O que é um ginásio? — perguntou Lev, subindo uma escada metálica do lado de fora do ginásio.

— É um lugar onde as pessoas praticavam e assistiam esportes — respondeu Abby, subindo logo atrás dele.

— Esportes?

— E lá vamos nós... — resmungou Ellie baixinho, subindo acima dos outros.

— Como vou te explicar isso? — Abby coçou a cabeça. — Bem, antigamente as pessoas tinham um meio de competir de forma saudável. Faziam jogos com várias regras e premiavam os que venciam. Várias pessoas se reuniam pra assistir essas competições.

— As pessoas brigavam por prêmios enquanto outras assistiam? — Lev retorceu o rosto.

— Não. Elas não brigavam...

— Brigavam, sim, já assisti em alguns DVD’s — Ellie interrompeu Abby, que continuou após bufar.

— Tá, brigavam às vezes. Mas isso faz parte do esporte. Ninguém gosta de perder. Mas as pessoas não lutavam.

— Claro que lutavam. Judô, Karatê, Jiu-jitsu... — contrariou Ellie, chegando finalmente no topo da construção.

— Tá, mas... Cacete... — Enrolou-se frustrada. — A questão é que eles não se matavam. E as pessoas gostavam de assistir essas coisas.

— O povo antigo tinha costumes tão estranhos. — Lev também chegara ao topo, e Abby logo em seguida.

— Agora, chega de perguntas, garoto. na hora de tirar a galera daqui — disse Ellie, levantando um alçapão que dava entrada ao ginásio. — Entrem quietos, deve estar muito bem vigiado.


——— Pág 1 ———


Os três entraram um a um e fecharam o alçapão. Estavam nas escadas internas de incêndio. Abriram uma porta e entraram no ginásio, na parte de cima da arquibancada. O lugar circundado pelas arquibancadas era enorme. Do lado oposto deles, havia uma sala apagada com uma parede de vidro, provavelmente onde ficavam locutores e organizadores das luzes, som e placar. A quadra estava no centro, com várias jaulas cobertas com panos variados.

— Por que cobriram as jaulas com panos? — questionou Ellie.

— Pra que eles não decorem os padrões de patrulhas dos soldados, não vejam o que está acontecendo ao seu redor e por puro medo psicológico — respondeu Abby de prontidão. Parecia entender bem da sensação. — Só não entendi porque está tudo apagado. Isso dificulta a patrulha.

— Talvez não quisessem levantar suspeitas do local — falou Lev, contando os soldados que enxergava. — Tem cinco soldados patrulhando.

— Só? — Abby também contou para conferir. — É muito pouco pra proteger tantos reféns.

— Se deixaram escuro pra não levantar suspeitas, não faria sentido lotar aqui de soldados — concluiu Ellie. — Víbora deve estar focando seus soltados na patrulha aos arredores da muralha, pra evitar que a gente invada, mas esqueceu que eu conheço aqui muito melhor que ela.

— Não sei, não. Víbora não é alguém que a gente deva subestimar. — Abby estava com uma sensação estranha.

— Eu também não! — afirmou Ellie com convicção. — Vou descer pra libertar os reféns, vocês me deem cobertura. — Sacou sua faca e desceu furtivamente antes que pudesse sofrer alguma objeção.

— Babaca arrogante — murmurou Abby. — Ainda acha que pode dar ordens. A gente podia errar uma flecha na perna dela, o que acha, Lev? Não precisamos dela inteira.

— Isso ia comprometer toda a missão. Como a gente ia fugir com ela mancando? Qu...

— Ai, Lev, é brincadeira! — Revirou os olhos e murmurou — Mas vontade eu tenho de sobra.


——— Pág 2 ———


— Ah... beleza. Eu vou pela esquerda. Tenta não atirar por conta do eco.

— Eu sei, eu sei, Lev — bufou insatisfeita. — Nessas horas eu sinto falta do senso de humor de Stiven...

Ellie descia banco por banco com passos milimetrados. Um soldado estava sentado poucos metros à frente dela, limpando sua arma. Ela se esgueirou por trás e cravou sua faca na garganta dele enquanto tapava sua boca para que não gritasse.

O arco de Lev estava preparado. Finalmente testaria uma das hastes de metal que pegara no Buffet. Havia adaptado elas com penas no fundo para estabilidade e friccionado a ponta para melhor perfuração. Sentiu o peso diferenciado, sabia que um tiro seria fatal. O ambiente sem vento era o cenário ideal para ver como sua nova arma se comportaria. Mirou na cabeça pensando em acertar o corpo, pois o peso da haste mudaria sua queda. Enfim, atirou.

A flecha metálica voou mais rápido que o esperado e, como havia previsto, a gravidade exerceu seu papel. O peito do soldado foi perfurado e seu corpo caiu morto no chão. Porém, algo não previsto aconteceu. A potência da flecha foi além do esperado e em vez de ficar presa no defunto, transpassou seu corpo e continuou seu trajeto. Atingiu o chão e quicou algumas vezes ecoando no ginásio.

— Ah, não... — Lev fechou os olhos e franziu o cenho.

— Ouviu isso? — perguntou um dos capangas.

— Veio lá de cima — respondeu uma moça morena. — Carlos?! tudo bem por aí? — perguntou na direção do som, mas nada obteve em resposta. — Carlos? Droga! Lucy, sabe o que fazer. — O recado ecoou para uma moça que estava alguns bancos à frente de Abby.

Abby planejava pegá-la furtivamente, mas a garota desceu disparada. “Deve estar indo avisar a Víbora. Se ela conseguir, estamos mortos” pensou de imediato. Olhou ao redor procurando algo que pudesse arremessar. Encontrou uma garrafa plástica e jogou-a numa direção oposta a ela, Ellie e Lev. Tinha que distraí-los se quisesse correr atrás de Lucy sem ser notada.


——— Pág 3 ———


Perfeito, como planejado. Os dois capangas se viraram para o som, mas Lucy continuou descendo a arquibancada em direção a uma escada. Abby correu atrás dela, estavam em direção à saída do ginásio por um corredor.

Lev andou pela arquibancada e procurou por uma posição para atirar nos outros capangas. Ellie deitou para se camuflar. O escuro ajudava o modo furtivo. Engatinhou em direção a outro abate. Sacou sua faca e preparou-se para cortar a garganta da moça em sua frente, porém a madeira da arquibancada rangeu ao seu passo. A garota se virou e viu Ellie atacando ferozmente, mas sua faca foi barrada pela escopeta da garota que a usou como um escudo. Enquanto as duas se forçavam, o outro capanga percebeu e correu para o resgate, porém foi atingido por uma flecha metálica de Lev, matando-o na hora.

Ellie deu uma joelhada no estômago da garota e, quando ela recuou, Ellie cravou a faca em seu peito. A garota caiu no chão e Ellie jogou-se em cima dela, dando-lhe mais três facadas para garantir sua morte.

Abby continuava perseguindo Lucy que ainda não havia percebido que estava sendo caçada. Após descer algumas escadas, passou pela saída principal do ginásio e bateu a porta. Abby escutou um som de arrastar atrás da porta e ao tentar abrir, percebeu que estava trancada pelo lado de fora. Eles estavam presos e a garota conseguira fugir. Abby sabia que estavam condenados se não terminassem a missão o mais rápido possível. Voltou correndo para alertar os outros.

Lev ainda estava na parte de cima das arquibancadas, observando Ellie de longe, que havia levantado e ido em direção às jaulas que ocupavam praticamente toda a quadra.

— Fiquem calmos, sou eu, Ellie. Vou tirar vocês daqui — disse, se aproximando e puxando um dos panos para ver seus amigos. Estava escuro, mas enxergava muitas silhuetas e escutava a respiração falha de todos eles.

— Tommy? Maria? Estão aí?

Uma silhueta se virou para ela e se aproximou.

— Que ótimo! Vou tirar vocês daqui. Onde é a fechadura da jau...


——— Pág 4 ———


Antes que pudesse terminar, a silhueta correu em sua direção e jogou os braços nela, cravando as unhas em seus ombros e lhe puxando com força contra a grade, fazendo a bater seu rosto contra o metal. Um grito áspero, selvagem e faminto ecoou no ginásio. Finalmente seu rosto apareceu, um recém infectado. Puxou Ellie com ainda mais força e tentou abocanhá-la pelas grades. Sem entender muito bem o que estava acontecendo, Ellie se forçou contra as grades se jogando para trás e caindo sentada. As unhas do infectado deixaram arranhões agressivos no ombro dela.

Um frio na espinha subiu congelando todo seu corpo. Seu coração batia tão rápido quanto pistões de um carro de corrida. Sua garganta fechou e o ar pareceu sumir, grunhindo ofegante enquanto seu corpo formigava. “Não pode ser” repetia em sua mente. “Não pode ser...”

Holofotes se ascenderam focados no meio da quadra, iluminando Ellie e as jaulas. Ellie franziu os olhos e tentou protegê-los da luz com sua mão.

Um barulho de autofalante ligando, zuniu no ginásio. Depois, o som de três batidinhas de teste em um microfone, seguido de um “hum hum” de garganta preparando a voz.

— SENHORAS E SENHORES! FINALMENTE INICIAREMOS O GRANDE ESPETÁCULO! EU SOU VÍBORA, A LOCUTORA, A ORGANIZADORA, A DONA DESTE EVENTO E CIDADE. E HOJE LHES APRESENTO NOSSA ATRAÇÃO PRINCIPAL!

Ellie olhou para a sala de apresentação. Muitas luzes vinham de lá, dificultando sua visão que identificava apenas uma silhueta. Mas os alto-falantes continuavam transmitindo a mensagem.

— DE UM LADO, UMA PEQUENA GAROTA, PESANDO APROXIMADAMENTE 50 KG, COM 1,60 DE ALTURA. MAS NÃO SE ENGANEM PELO TAMANHO, SENHORAS E SENHORES, POIS ESTA PEQUENA CRIATURA DIZIMOU MAIS DA METADE DA GANGUE MAIS CRUEL E PODEROSA DO MUNDO, OS CASCAVÉIS. E FEZ TUDO ISSO SOZINHA EM TERRITÓRIO INIMIGO. APRESENTO-LHES:

“AAAAAAA BEEEESSSSTAAA RUIIIIIVA!!!”

Sons eletrônicos de palmas e uivos de torcida ecoaram no ginásio. Uma inquietação vinha de dentro da jaula também. Grunhidos e esbarrões que tremiam a jaula com alguns impactos.


——— Pág 5 ———


— E, HOJE, COLOCAREMOS SUAS HABILIDADES À PROVA. VAMOS VER SE ELA É TUDO ISSO MESMO. SERÁ QUE ELA É CAPAZ DE MATAR UMA CIDADE TODA AO MESMO TEMPO? DO OUTRO LADO, SENHORAS E SENHORES, ESTÃO AQUELES COM QUEM ELA COMPARTILHOU COMIDA, RISADAS, AFETO. AQUELES COM QUEM ELA VIVEU. PESSOAS DE BEM QUE PRECISARAM DE UMA PEQUEEENA TRANSFORMAÇÃO PARA O EVENTO DE HOJE:

“EU LHES APRESENTO: OS HABITAAAAANTES DE JACKSOONN!”

Ao anunciar, uma corda presa nos panos no meio das jaulas foi içada, descobrindo todas as jaulas ao mesmo tempo.

Ellie caiu de joelhos. Seu coração parou por um minuto e lágrimas jorraram de seus olhos. Dentro das jaulas, centenas de infectados aglomerados que começaram a gritar e se debater imediatamente com o som e iluminação que os atingiram. Ellie nunca imaginou que sua cidade inteira seria transformada em infectados apenas a bel prazer de sua tortura mental.

— E AGOOOORA É HORAAA!! — continuou Víbora no microfone. — CARREGUE SUAS ARMAS, ASCENDA SEUS MOLOTOVS, PREPARE-SE PARA ENCARAR AS CONSEQUÊNCIAS DE SEUS ATOS NUM EMBATE MORTAL COM SEUS COMPANHEIROS QUERIDOS EM 3... 2... 1...

BAAAAAAANNNNN! — Um som de sirene que iniciava jogos de basquete ensurdeceu o ginásio.


——— FIM ———


Víbora mostra mais uma vez sua brutalidade. Jackson encontrou sua ruína e Ellie está diante de seu maior desafio. Será que ela conseguirá sobreviver? O que Abby e Lev irão fazer? Deixem nos comentários o que acharam deste capítulo e suas teorias para o próximo! Obrigado pela leitura de todos e favoritem o capítulo pra dar aquela força =D

PS- Infelizmente estou DESEMPREGADO. Quer ajudar/incentivar o desenvolvimento desta obra? Faça um pix de qualquer valor pro e-mail escritorkevindealmeida@gmail.com e já me ajudará muito a manter este projeto em andamento. Obrigado de coração e boa leitura!

5 Comments


Heitor Coelho
Heitor Coelho
Dec 03, 2021

Como sempre, você arrasa nos capítulos!

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Kevin de Almeida
Kevin de Almeida
Dec 04, 2021
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Valeus parceiro ✌🏼

Os próximos capitulos serão todos quentes ein hehe vai se preparando

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Giovany Jonker
Giovany Jonker
Dec 02, 2021

Parabéns muito bom, já estou animado pra parte 15 amei ♡,parabéns pelo trabalho

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Giovany Jonker
Giovany Jonker
Dec 04, 2021
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🤝🤜🤛

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